Mesmo os animais que parecem insignificantes ou repugnantes para algumas pessoas têm sua importância, pois fazem parte de uma complexa cadeia alimentar. Mas também não seria o fim do mundo se algum dos bichos citados acima sumisse do planeta. Não haveria um desequilíbrio ambiental desastroso. “Existem tantos insetos na Terra que, se uma espécie for extinta, ela será substituída por outra para desempenhar o mesmo papel”, afirma o biólogo Odair Bueno, do Centro de Estudos de Insetos Sociais da Universidade Estadual Paulista (Unesp). E um desses papéis, claro, é o de atazanar um pouco a nossa vida. Bichos como baratas, mosquitos e formigas desenvolveram um convívio tão íntimo com o homem que se transformaram em verdadeiras pragas urbanas. “Eles desempenham uma ferrenha competição com os humanos ao utilizar os mesmos alimentos e até nossos detritos”, afirma o biólogo. :-)
SALVEM AS LAGARTIXAS!
Fim de espécies impopulares traria mais problemas na natureza
BARATA
O problema depende das baratas a ser eliminadas. As urbanas não fariam mesmo muita falta.
Mas a gente nem imagina que as baratas que vivem na natureza têm uma função importante: elas se alimentam de restos de animais, excrementos de aves e material vegetal em decomposição. E essas atividades são essenciais para manter a floresta viva
LAGARTIXA
O desaparecimento delas talvez causasse uma superpopulação de mosquitos, moscas e outros insetos que infernizam nossa vida, mas que fazem parte do cardápio das lagartixas. “Mas seriam alterações ambientais localizadas e passageiras”, afirma o biólogo Hussam Zaher, do Museu de Zoologia da USP
FORMIGA
Elas atuam como jardineiras da natureza: escavam o solo, ajudam a ventilá-lo e espalham sementes. Além disso, comem animais vivos e mortos. “As formigas estão entre os principais predadores de outros insetos. Se fossem extintas, com certeza aumentaria a população deles, com reflexos negativos para o homem”, diz Odair Bueno
MOSQUITO
“Nas cidades, a eliminação dos mosquitos não teria maiores conseqüências”, diz o entomologista Delsio Natal, da Faculdade de Saúde Pública da USP. Porém, se os mosquitos silvestres sumissem, a cadeia alimentar de certos peixes que comem suas larvas seria impactada. Ou seja, poderia haver menos peixe de água doce pra comermos
(By Chaib)
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